A CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA
CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS E POVOAMENTO
* Localização – Nordeste da África (pedominância desértica, baixa pluviosidade, cortada no sentido Sul- Norte por um estreito e fértil vale, por onde corre o Rio Nilo -autêntico oásis).
10.000 anos a. C. – população seminônades – caçadores e coletores - começam a ocupar o Vale do Rio Nilo (processo de sedentarização e formação dos nomos)
PERÍODO PRÉ-DINÁSTICO
Economia dos nomos (aldeias que cultuam o mesmo totem):
Estágio neolítico – instrumentos de pedras;propriedade comum das terras e das águas; divisão do trabalho entre os sexos.
Necessidade do trabalho coletivo – domesticação das águas do Nilo (canais de irrigação, diques, drenagem dos pântanos etc)
Nomarca – chefe do nomo (rei, juiz e chefe militar)
Formação do Estado (4.000 – 3.000 a. C.)
3.500 a. C. – formação de dois reinos: Baixo Egito região do delta e Alto Egito (vale do nilo).
3.000 a. c. – Menés (faraó – deus vivo) conquista o Baixo Egito (unificação territorial – capital Tínis)
Função dos governantes Tinitas – assegurar a unificação/ precária: graves crises internas e externas.
Monarquia despótica e teocrática – autoridade divina e absoluta/ domínio da ideologia religiosa (vida econômica, política, jurídica e cultural)

Nomarcas, escribas, exército
*Camponeses (felás)
*Escravos – prisioneiros de guerra.
* Regime de servidão coletiva - Submetidos ao trabalho forçado e pagamento de impostos.
PERÍODO DINÁSTICO – ANTIGO IMPÉRIO (3.000 – 2.300 a. C.)
Transferência da capital para Mênfis/ construção das pirâmides de Queóps, Quéfrem e Miquerinos.
Grande desenvolvimento das obras hidráulicas e da agricultura.
Política pacifista e isolacionista/ 2.200 a. c.debilitação do poder central (nomarcas x faraó)
MÉDIO IMPÉRIO (2050 – 1750 a. C.)
Capital – Tebas.
Conquista da Núbia (ouro e escravos)
Grandes construções públicas/ gigantesca represa (Faium para os árabes e lago Méris para os gregos) – reinado do Faraó Amenemá I.
Enfraquecimento do poder central – aumento do poder dos nomarcas
Grandes rebeliões camponesas e escravas – celeiros saqueados, diques destruídos, canais abandonados.
“a capital do rei foi ocupada no fim de uma hora. O rei foi preso pelos nobres. Os cortesãos foram lançados fora dos palácios do rei. Os funcionários foram mortos e os documentos destruídos. (...)
Secas estão as torrentes e podem ser atravessadas a pé. Havia mais praias que água.”
(citado por MICHULIN, A. V., História da antiguidade, Editorial vitória Ltda. Pág. 27)
1750 a. C. – Invasão dos hicsos / ocupação da região do Delta e cobranças de impostos do sul.
Inovações: O uso do bronze, domesticação do cavalo, uso de carro de guerras.]
NOVO IMPÉRIO (1580 – 1080 a. C.) FASE DE APOGEU
Expulsão dos hicsos/ fortalecimento militar e política expansionista (corredor sírio-palestino. Fenícia e norte da mesopotâmia – Império asiático do Egito).
Período de maior explendor e riqueza do Egito. Exceto para a massa camponesa.
Reforma de Amenófis IV - Introdução do culto monoteísta de Aton e abolição do culto aos demais deuses/ objetivo: fortalecer a autoridade real enfraquecendo o clero de Amon.
BAIXO IMPÉRIO (1080 – 525 a.C.) FASE DE DECADÊNCIA
Caracterizado como período de declínio do poder político do faraó e por sucessivas crises internas e externas.
Perda das possessões asiáticas, diminuição dos impostos estrangeiros, aumento da exploração dos camponeses e escravos.
Ápice da contradição: enfraquecimento interno aliado à invasão estrangeira (líbios, núbios, assírios, gregos)
525 a. c. – Batalha de Pelusa – derrota do faraó Psamético III aos persas (comando de Cambises)/ fim da independência egípcia.
Dicas de site:
http://estudosegipcios.org/index.php?option=com_content&view=article&id=74:periodos-historicos-do-antigo-egito&catid=59:periodos-historicos-do-antigo-egito&Itemid=92
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